Esse é um espaço que tenho para escrever o que penso, o que sinto. Fazer críticas sobre a sociedade, o mundo que vivemos, as atitudes e julgamentos das pessoas.

É sempre bom ver o que os outros pensam, cada um tem seu ponto de vista, e esse é o meu. Espero que gostem, pois o que faço é com muito carinho.

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Uma pessoa que adora escrever e usa a escrita como um desabafo sobre seus sentimentos e críticas que muitas vezes tem dificuldade de expor em seu dia-a-dia. Estudante de Pedagogia da Universidade de Brasília. (ingridraina.dirgni@gmail.com)

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tempos de volta

E do nada (Eu ainda não estava preparada para isso). De repente (Não queria estar ali). Eu vi você. Eu realmente não queria estar ali... Paralisei... Claro, como você queria que eu ficasse depois de ver o seu sorriso que não via há um ano... Eu simplesmente congelei ali na sua frente parecendo uma idiota. Acho que meus olhos começaram a brilhar, isso era um mau sinal. Um péssimo sinal. Eu não iria agüentar ficar ali por muito tempo.

Você estava lindo (Como sempre), conversando com uma garota. Talvez sua namorada, não é mesmo? Eu não queria ir até você. Eu não podia fazer isso, eu não sou tão forte assim. Enfim, você me viu. E o sorriso foi embora. Eu automaticamente fechei a cara também. É, eu estava com um sorriso bobo no rosto. Eu ainda te amo e ao te ver ali, foi tão mágico, como se fosse a primeira vez, um amor a primeira vista.

Seu rosto ficou estranho, parecia estar triste, mas por quê? Você está tão bem. E foi você quem terminou, não foi? E sou eu a garota. Eu sou quem sofre com tudo. Sou eu a pessoa que não consegue esquecer nada do que vivemos juntos. Sou eu quem sente sua falta e chora. E chora muito, pois, até agora, eu nunca imaginava te ver. Nunca mais. Foi o que você disse... Que nunca mais eu veria você na minha frente.

Não, por favor, fique aonde está. Me poupe disso. Eu não quero mais uma recaída e ainda mais na sua frente! Eu não mereço isso e acho que você também não quer ver uma idiota chorando.

“Oi”, ele me disse. E eu nada respondi. As palavras não saiam da minha boca. Ah! A minha vontade era de abraçá-lo, chorar muito e ser consolada por ele (“Irônico como as pessoas estão magoadas e querem ser consoladas por quem as magoou”). Eu queria ouvir um eu te amo dele, sentia falta... Ele me fazia falta. Mas tenho certeza que ele está super bem sem mim.

“Eu ainda penso em você, sabia. Pode parecer idiotice minha ou você pode até mesmo não acreditar, mas eu não queria ter terminado com você. Eu estava com medo... Medo do amor. Nunca senti isso por outra garota. Eu sempre fui forte e você veio do nada e acabou comigo. Eu não sabia o que fazer e me distanciei. Não foi o certo...” ele calou. Acho que parou de falar depois que eu comecei a chorar como se alguém tivesse morrido... Foi lindo ouvir aquilo. E eu simplesmente não podia segurar aquelas lágrimas. Eram lágrimas de desabafo e lágrimas de alegria por saber que ele ainda se importava.

“Eu te amo” saiu algo da minha boca. Ele me abraçou: “Eu também te amo”.

Espero não vê-lo ir embora novamente... Você me faz tão bem e gostaria de ser feliz assim por muito tempo... Não quero ver o fim de nós. Quero que isso dure bastante. Eternamente se possível...

Ingrid Raina


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