Esse é um espaço que tenho para escrever o que penso, o que sinto. Fazer críticas sobre a sociedade, o mundo que vivemos, as atitudes e julgamentos das pessoas.

É sempre bom ver o que os outros pensam, cada um tem seu ponto de vista, e esse é o meu. Espero que gostem, pois o que faço é com muito carinho.

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Quem conta as histórias?

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Uma pessoa que adora escrever e usa a escrita como um desabafo sobre seus sentimentos e críticas que muitas vezes tem dificuldade de expor em seu dia-a-dia. Estudante de Pedagogia da Universidade de Brasília. (ingridraina.dirgni@gmail.com)

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

sábado, 30 de abril de 2011

Alguém me ajuda?

Futuro ou voltar atrás?
Tem gente que não está acostumado em receber boas notícias, vivenciar bons momentos, sentir alegria, saber o que significa felicidade. E quando isso acontece, ele se joga na de cara na emoção, aproveita todos os segundos, planeja cada mínimo detalhe, esquece do resto do mundo e vive só para aquilo.

Infelizmente nada dura o tanto que gostaríamos e quando esse momento acaba, tudo vai embora junto. E o que fazer? Simplesmente ficamos presos naquela alegria, achamos que nunca mais seremos felizes, que nunca mais encontraremos alguém para curar a dor que estamos sentindo, que nada vai ser igual novamente. Nossas vidas acabaram quando aquele momento terminou. Minha vida desabou e a realidade voltou à tona.

Ficamos presos no passado e não conseguimos olhar para frente. Perceber que essa dor vai passar um dia. Que um dia não sentiremos mais falta de um alguém, que não sentiremos mais infelicidade. Vamos estar satisfeitos com nossas vidas. Só o que conseguimos pensar é que a dor é tão grande que vai nos matar. A saudade é tão forte que vai nos corroer.

O passado foi bom e ali ficou. Não vou ficar pensando no que já aconteceu. Já tomei minhas lições e aprendi o que tinha de aprender. O que passou, passou! Quem vive de passado é museu. Eu quero pensar no que vem e não no que já foi. Quero planejar e viver o meu futuro e não sofrer por algo que aconteceu e morreu. Eu quero olhar para frente e me imaginar feliz a cada dia mais. Mais do que eu já fui.

Não vou mais me lembrar de quem me fez sofrer, quem me enganou, quem me deixou. Talvez lembrarei daqueles que me fizeram rir. Não guardarei mágoas em meu coração, pois não preciso disso para viver!



Ingrid Raina

A falta de ação




Ultimamente nada está acontecendo! Como irei escrever alguma coisa se não há um assunto?

Vou escrever sobre o vento. Aquele que alivia o calor, que sopra a poeira para meus olhos, aquele que joga meus cabelos para trás ou para frente.

Vou escrever sobre o sol. Aquele que me aquece no frio, que me deixa com calor, que me dá um motivo para ir a um clube.

Vou escrever sobre as lágrimas. Aquela que escorre dos meus olhos quando meu coração não agüenta mais esconder a dor, quando eu não consigo mais fingir que está tudo bem ou quando rio demais.

Vou escrever sobre o medo. Aquele sentimento que me impede de perder algo, como um amigo ou minha própria vida. Aquele que me faz crescer emocionalmente ou que me faz chorar por não dar certo.

Vou escrever sobre a felicidade. Aquela que, assim como o ar, eu sei que ela existe, mas não consigo vê-la.

Pensando bem, eu tenho muito o que escrever, o problema é que estou procurando algo maior e esquecendo das coisas que estão a minha volta. Procurando assuntos distantes e relevantes e esquecendo de valorizar o que me faz viver, o que me faz feliz. Uma brisa no calor ou um raio de sol quando estou quase congelando. Uma lágrima para aliviar a dor ou um medo pra me fazer pensar antes de agir.

Minha vida não é tão parada assim. Eu só acho isso porque estou procurando coisas grandes e esquecendo que as pequenas também fazem a diferença.



Ingrid Raina

Textos sobre bullying II




O bullying é como um círculo. Ninguém sabe onde começa e muito menos onde termina.

Uma simples brincadeira que gera outra brincadeira. Uma brincadeira que vai passando de vítima para vítima. Uma brincadeira vingativa.

Atinge todos, sem se preocupar com diferença de idade, não se importa com as conseqüências. Praticamente acontece só por acontecer.

É raro não acharmos alguém que nunca sofreu preconceitos ou foi vítima dessas brincadeiras.

Quatro olhos, gordinha, Garibalda, feia, nerd, burro.  Precisaria de um dicionário para escrever tantos apelidos indelicados e seus significados.

Seria falta de algo para fazer? Por que as pessoas se incomodam tanto com os “defeitos” dos outros? Por que elas não sabem olhar e cuidar da própria vida?!

O que leva um certo alguém a mexer com o outro que está quieto!

Acho que vocês já perceberam que eu tenho ódio disso! Chega de brincadeiras de mau gosto! Parem com tanta infantilidade! Ah! Chega!

Bullying é coisa de pessoa que não tem mais nada pra fazer, coisa de pessoa que está insatisfeito com sua vida e, ao ver alguém um pouco feliz, acaba com a felicidade dele também. Inveja! Inveja da alegria do próximo, da inteligência, da família. Inveja.

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Ingrid Raina

PREconceito, uma opinião antes do conhecimento!

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