Esse é um espaço que tenho para escrever o que penso, o que sinto. Fazer críticas sobre a sociedade, o mundo que vivemos, as atitudes e julgamentos das pessoas.

É sempre bom ver o que os outros pensam, cada um tem seu ponto de vista, e esse é o meu. Espero que gostem, pois o que faço é com muito carinho.

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Quem conta as histórias?

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Uma pessoa que adora escrever e usa a escrita como um desabafo sobre seus sentimentos e críticas que muitas vezes tem dificuldade de expor em seu dia-a-dia. Estudante de Pedagogia da Universidade de Brasília. (ingridraina.dirgni@gmail.com)

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Pra que?

Quando somos crianças, a coisa que mais queremos é ser adultos. Ah, sonho de qualquer menino, já pensou você ter dinheiro e poder fazer o que quiser? E nem pra ser tão fácil assim...

Não importa qual a nossa idade, nunca vamos estar satisfeito com a vida que temos...

Se somos crianças, queremos ser adolescentes para podermos sair sozinhos ou ficarmos vendo televisão até mais tarde sem os nossos pais brigarem. Se somos adolescentes, queremos ser adultos para podermos trabalhar, ter nosso dinheiro e morarmos sozinhos, mas ao mesmo tempo queremos ser crianças novamente para não termos que ficar arrumando casa ou fazer trabalhos de escola. E quando, finalmente, chegamos à idade adulta... Simplesmente queremos nossa infância de volta para nos livrarmos de tanta responsabilidade.

Como eu já disse, a dificuldade só vai aumentando e ela vem trazendo mais responsabilidades. Por isso temos que aproveitar cada fase da nossa vida, pois futuramente iremos sentir falta e nos arrepender de ficarmos olhando tanto para o futuro e esquecendo de viver o presente.

Não vamos ficar querendo ser mais velhos ou mais novos, tempo ao tempo, e, enquanto isso, vamos viver da melhor forma possível.

Ingrid Raina


Diversões e diferenças

E tem aqueles dias que temos vontade apenas de deitar na cama e dormir... Outros que sorrimos para todos que passam por nós.

Sabe aquela vontade louca de estar perto de todo mundo, mas não ter ninguém? Aquela vontade de chorar, mas sorrir se torna mais fácil? Aquela vontade de comer algo diferente e nem saber o que quer?

Somos tão estranhos e nosso humor muda tão facilmente. Um dia maravilhoso, mas que acontece uma coisa errada e estraga tudo. Ou quando o dia está péssimo e um alguém te faz sorrir o resto do dia.

Uma semana super cansativa e você implora pro final de semana chegar pra você dormir até mais tarde, mas que, quando chega, você faz questão de acordar cedo e aproveitar o máximo e quando chega a segunda-feira novamente você se arrepende e começa a chorar pelo fim de semana de novo.

Manias e manias. Garotas gostam de mexer no cabelo, garotos que socam a parece ou ficam batendo o pé como se tivesse uma bateria ali. Ficar chutando o vento quando está com raiva ou talvez ficar sorrindo sozinha porque lembrou de algo engraçado.

Experiências esquisitas como tentar beber água igual a um cachorro ou tentar digitar com a língua. Desafios que nos fazem de idiotas, mas nos sentimos tão superiores quando conseguimos. Coisas que para muitos não faz o menor sentido, mas que só a gente entende e acha legal.

Bater numa porta e sair correndo sem ser pega. Dar um cutucão no amigo e fugir dele pela escola inteira. Imitar uma pessoa pelas costas e fazer o da frente rir. Fazer os trabalhos de última hora. Ficar até tarde no computador, silenciosamente, só para não ser pego.

São tantos riscos e coisas divertidas que fazemos... Mas nem todos são assim. Muitos adolescentes, ao lerem um texto como esse, deve falar “nossa que coisas idiotas”, pois diversão para eles é sair pra baladas, voltar pra casa tarde, beber, fumar, “viajar na imaginação”. Risco para eles é não serem pegos quando estão chegando 3 horas da manhã em casa ou dirigir bêbados... Sentiram a diferença? Qual será a melhor forma de viver? A melhor forma de arriscar sua vida ou se divertir?

Ingrid Raina


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