Esse é um espaço que tenho para escrever o que penso, o que sinto. Fazer críticas sobre a sociedade, o mundo que vivemos, as atitudes e julgamentos das pessoas.

É sempre bom ver o que os outros pensam, cada um tem seu ponto de vista, e esse é o meu. Espero que gostem, pois o que faço é com muito carinho.

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Quem conta as histórias?

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Uma pessoa que adora escrever e usa a escrita como um desabafo sobre seus sentimentos e críticas que muitas vezes tem dificuldade de expor em seu dia-a-dia. Estudante de Pedagogia da Universidade de Brasília. (ingridraina.dirgni@gmail.com)

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Robô




Virei as costas e ouvi uma risada baixinha. Era a vida zombando de mim. O que teria eu feito dessa vez? Estou errada novamente? Mas me sinto no caminho certo.

A ignorei, talvez estivesse querendo me confundir. Nós sabemos que a vida sempre quer nos enganar, sempre passando alguém em nossa frente, mas é só não darmos oportunidades a ela.

Seguindo em frente, mas com o passado na cabeça. Quem sabe, estivesse eu com medo do que me esperava mais adiante. Me sentindo culpada.

Quem sou eu pra desafiá-la desse jeito? Se ela disse “fica”, deveria eu obedecer? Eu tenho vontade própria?

Consciência pesou... Olhei para trás. Não deveria ter feito isso. A tentação foi maior do que eu e voltei.

Mas no caminho da volta, parei e sentei. Chorei. Estava perdida. Não sabia qual lugar pertencia. Deveria eu me desprender do passado? Talvez eu deveria esquecer e ir em frente, mas as memórias eram mais fortes do que eu.

Simplesmente fiquei lá... Sentada... Olhei o tempo passar. Flores crescendo, folhas caindo, sol se pondo, lua vindo. Todos iam e voltavam, mas eu... Eu ficava lá, como uma estátua assistindo minha vida passar diante dos meus olhos e não tinha coragem de levantar e enfrentá-la. Estava confortável e aceitei.

Ela me abraçou e quando me soltou virou as costas para mim e ouvi novamente uma risada. O que isso significava? Dessa vez não parecia que estava rindo de mim. Estava rindo de felicidade. Aí então eu percebi, estava feliz por ter conseguido o que queria. Me queria exatamente como estava: imóvel, deixando o tempo passar.

E foi aí que a ficha caiu. A vida não queria que eu progredisse. E eu confiei nela. Ela me enganou direitinho...

Ingrid Raina

O que houve?





Quem é vivo sempre aparece. Como as coisas mudam... Como alguns costumes se vão por vontade própria. Escrever sempre foi meu forte, por ser uma pessoa mais tímida, não conseguia falar quando queria.

A idade ajuda um tanto, ela nos obriga a crescer e desenvolver. E tive que dizer adeus a minha timidez. Ponto negativo? Cadê meus posts? Cadê a vontade de escrever?

Começar a trabalhar e piff, esquecer a leitura, a escrita, pensar somente em deitar e descansar. Infelizmente abandonei o meu filhote completamente. Tinha e ainda tenho tanto orgulho pelo meu blog, mas abandoná-lo dessa forma foi bastante constrangedor. Uma falta de responsabilidade, mas talvez eu esteja de volta.

Como foi o ano de vocês? O bem foi bem produtivo, aprendi tanta coisa... Amadureci bastante, talvez até demais e deixei de lado velhos hábitos.

Então é um adeus ao grandioso 2012 e esperar que 2013 faça mais diferença em minha vida. Que com ele venha vitórias, sonhos, vontade de escrever e ler bastante, responsabilidades e essas besteiras todas que pedimos nos finais de ano.

Ingrid Raina


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