Esse é um espaço que tenho para escrever o que penso, o que sinto. Fazer críticas sobre a sociedade, o mundo que vivemos, as atitudes e julgamentos das pessoas.

É sempre bom ver o que os outros pensam, cada um tem seu ponto de vista, e esse é o meu. Espero que gostem, pois o que faço é com muito carinho.

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Quem conta as histórias?

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Uma pessoa que adora escrever e usa a escrita como um desabafo sobre seus sentimentos e críticas que muitas vezes tem dificuldade de expor em seu dia-a-dia. Estudante de Pedagogia da Universidade de Brasília. (ingridraina.dirgni@gmail.com)

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

sexta-feira, 17 de junho de 2011

E eu não sou a mesma



E quando não estou com vontade de fazer algo, simplesmente saio de casa e vou ao parque. Talvez lá eu encontre algo que me faça sorrir ou que me deixe mais animada.

Sento e me encosto numa árvore. Aquela que eu sentava junto a você e que eu deitava minha cabeça no seu colo. Mas agora estou só e o tronco dessa minha querida árvore é a minha única companhia.

Começo a pensar e sinto um suave vento bater no meu rosto, então começo a me lembrar da sua mão passando pelo meu rosto suavemente.

De repente sinto uma lágrima escorrendo e fico na esperança de alguém impedi-la de cair, mas sei que não terá esse alguém.

Tudo me faz lembrar você e te querer a cada dia mais. A saudade não está ajudando. A dor não me deixa te esquecer! Eu só queria, uma vez, poder voltar a ser como eu era e deixar tudo para trás, mas é impossível.

Ingrid Raina


E o que importa?

Ah, eu sou assim e acho que ninguém pode me convencer a mudar, pois estou satisfeita.

Muitas pessoas dão valor a um carro, eu dou valor a um abraço. Muitos valorizam casas, eu valorizo sorrisos. Outros valorizam prédios, eu valorizo atitudes. Muitos valorizam navios, eu valorizo lágrimas. Muitos valorizam mortes, eu valorizo a vida.

E sabe quando valorizamos coisas que no final não valem nada? Eu não sei, porque o que eu valorizo tem muito valor para mim. É o meu tesouro e eu não trocaria um sorriso de um amigo, um abraço de mãe, uma atitude de irmão ou uma lágrima minha por nada. Porque sei que cada uma dessas coisas me ensinam ou me mostram algo de muito valor.

Do que adianta eu amar um carro se ele não irá me amar de volta? Ou valorizar uma casa se eu posso perdê-la a qualquer hora? Do que vale uma morte se tem a vida?

Pra que dar valor as coisas materiais e esquecer as sentimentais, se podemos perdê-las num instante?

Esse mundo precisa aprender muita coisa ainda e está bastante difícil. Pois quantas vezes morreram pessoas por causa de brigas por terras ou outros bens materiais? Muitas vezes. Muitas pessoas. Muitas mortes! E quantas vezes mataram bebês em abortos por não terem dinheiro? Pobres bebês inocentes e sem defesa...

Precisamos dar um basta nisso e começar a dar valor para o que realmente importa. A vida é o que importa.

Ingrid Raina



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