Esse é um espaço que tenho para escrever o que penso, o que sinto. Fazer críticas sobre a sociedade, o mundo que vivemos, as atitudes e julgamentos das pessoas.

É sempre bom ver o que os outros pensam, cada um tem seu ponto de vista, e esse é o meu. Espero que gostem, pois o que faço é com muito carinho.

Deixem seus comentários!

Quem conta as histórias?

Minha foto
Uma pessoa que adora escrever e usa a escrita como um desabafo sobre seus sentimentos e críticas que muitas vezes tem dificuldade de expor em seu dia-a-dia. Estudante de Pedagogia da Universidade de Brasília. (ingridraina.dirgni@gmail.com)

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

sábado, 30 de abril de 2011

Alguém me ajuda?

Futuro ou voltar atrás?
Tem gente que não está acostumado em receber boas notícias, vivenciar bons momentos, sentir alegria, saber o que significa felicidade. E quando isso acontece, ele se joga na de cara na emoção, aproveita todos os segundos, planeja cada mínimo detalhe, esquece do resto do mundo e vive só para aquilo.

Infelizmente nada dura o tanto que gostaríamos e quando esse momento acaba, tudo vai embora junto. E o que fazer? Simplesmente ficamos presos naquela alegria, achamos que nunca mais seremos felizes, que nunca mais encontraremos alguém para curar a dor que estamos sentindo, que nada vai ser igual novamente. Nossas vidas acabaram quando aquele momento terminou. Minha vida desabou e a realidade voltou à tona.

Ficamos presos no passado e não conseguimos olhar para frente. Perceber que essa dor vai passar um dia. Que um dia não sentiremos mais falta de um alguém, que não sentiremos mais infelicidade. Vamos estar satisfeitos com nossas vidas. Só o que conseguimos pensar é que a dor é tão grande que vai nos matar. A saudade é tão forte que vai nos corroer.

O passado foi bom e ali ficou. Não vou ficar pensando no que já aconteceu. Já tomei minhas lições e aprendi o que tinha de aprender. O que passou, passou! Quem vive de passado é museu. Eu quero pensar no que vem e não no que já foi. Quero planejar e viver o meu futuro e não sofrer por algo que aconteceu e morreu. Eu quero olhar para frente e me imaginar feliz a cada dia mais. Mais do que eu já fui.

Não vou mais me lembrar de quem me fez sofrer, quem me enganou, quem me deixou. Talvez lembrarei daqueles que me fizeram rir. Não guardarei mágoas em meu coração, pois não preciso disso para viver!



Ingrid Raina

A falta de ação




Ultimamente nada está acontecendo! Como irei escrever alguma coisa se não há um assunto?

Vou escrever sobre o vento. Aquele que alivia o calor, que sopra a poeira para meus olhos, aquele que joga meus cabelos para trás ou para frente.

Vou escrever sobre o sol. Aquele que me aquece no frio, que me deixa com calor, que me dá um motivo para ir a um clube.

Vou escrever sobre as lágrimas. Aquela que escorre dos meus olhos quando meu coração não agüenta mais esconder a dor, quando eu não consigo mais fingir que está tudo bem ou quando rio demais.

Vou escrever sobre o medo. Aquele sentimento que me impede de perder algo, como um amigo ou minha própria vida. Aquele que me faz crescer emocionalmente ou que me faz chorar por não dar certo.

Vou escrever sobre a felicidade. Aquela que, assim como o ar, eu sei que ela existe, mas não consigo vê-la.

Pensando bem, eu tenho muito o que escrever, o problema é que estou procurando algo maior e esquecendo das coisas que estão a minha volta. Procurando assuntos distantes e relevantes e esquecendo de valorizar o que me faz viver, o que me faz feliz. Uma brisa no calor ou um raio de sol quando estou quase congelando. Uma lágrima para aliviar a dor ou um medo pra me fazer pensar antes de agir.

Minha vida não é tão parada assim. Eu só acho isso porque estou procurando coisas grandes e esquecendo que as pequenas também fazem a diferença.



Ingrid Raina

Textos sobre bullying II




O bullying é como um círculo. Ninguém sabe onde começa e muito menos onde termina.

Uma simples brincadeira que gera outra brincadeira. Uma brincadeira que vai passando de vítima para vítima. Uma brincadeira vingativa.

Atinge todos, sem se preocupar com diferença de idade, não se importa com as conseqüências. Praticamente acontece só por acontecer.

É raro não acharmos alguém que nunca sofreu preconceitos ou foi vítima dessas brincadeiras.

Quatro olhos, gordinha, Garibalda, feia, nerd, burro.  Precisaria de um dicionário para escrever tantos apelidos indelicados e seus significados.

Seria falta de algo para fazer? Por que as pessoas se incomodam tanto com os “defeitos” dos outros? Por que elas não sabem olhar e cuidar da própria vida?!

O que leva um certo alguém a mexer com o outro que está quieto!

Acho que vocês já perceberam que eu tenho ódio disso! Chega de brincadeiras de mau gosto! Parem com tanta infantilidade! Ah! Chega!

Bullying é coisa de pessoa que não tem mais nada pra fazer, coisa de pessoa que está insatisfeito com sua vida e, ao ver alguém um pouco feliz, acaba com a felicidade dele também. Inveja! Inveja da alegria do próximo, da inteligência, da família. Inveja.

Outros textos relacionados com o Bullying:
Ingrid Raina

PREconceito, uma opinião antes do conhecimento!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A indecisão e insatisfação!




Rosa demais, preto demais. Rigoroso demais, largado demais. Muito duro, muito meloso. Muito pesado, muito leve. Escuro demais, claro demais. Grande demais, pequeno demais.

Por que temos tanta indecisão? Por que não conseguimos nos agradar com uma coisa?

Nós nunca estamos completamente satisfeitos. Sempre achamos defeitos até mesmo no que fazemos. Sempre.

Ou está muito assim, ou está muito assado. Pra que “procurar chifre em cabeça de piolho”?

Esse só foi um pequeno comentário para o novo layout do blog. Às vezes mudar faz bem...

O rosa: por que as pessoas colocaram na cabeça que rosa é cor de garotas? Por que um garoto não pode gostar de rosa? Aff pessoal! Coisa mais infantil, né?! Concordo que ficou muito feminino, uma vez que o blog não é só para garotas, mas podemos agradar todos. Estava verde e agora coloquei outra cor que combinou legal e que gostei bastante. Depois eu mudo de novo.

Beijos... Ingrid Raina


Você é confiável o bastante?

Olho para você e vejo que algo mudou. Não sei bem o que, mas algo não é mais como era antes.

Vejo seus olhos tristes quando olha para ela. Aconteceu alguma coisa? Como sempre, eu não estou sabendo de nada. Por que eu sempre sou a última a saber? E quando me contam, porque na maioria das vezes tenho que adivinhar.

Odeio ver você assim e não poder ajudar. Bem que poderia confiar mais em mim.

Só sei que quando te vejo, me dá uma dor no coração. Saber que alguma coisa ruim aconteceu e eu não estou sabendo. Alguma coisa aconteceu e eu aqui querendo ajudar no desconhecido. Sabendo que tem alguma coisa te incomodando e não poder fazer nada pra te ver sorrindo.

É tão difícil você confiar e me contar as coisas? Seria tão difícil você poder contar comigo? É complicado você ser melhor comigo? Ou será tudo culpa minha? Eu não sou confiável o bastante? Não sou amiga o bastante?

A confiança é complicada. Num mundo cheio de pessoas com más intenções, pessoas falsas, pessoas ruins, nunca se sabe em quem podemos confiar.

Tudo bem que temos que tomar cuidado, mas eu sou sua amiga! Já te deixei alguma vez na mão? Já contei seus segredos para alguém? Já de desapontei? Espero que não e, se sim, desculpa.

Já vi que você não vai me contar. É melhor eu desistir por aqui. Se, um dia, você precisar de mim, vou estar aqui, tudo bem? Vejo que agora não sou eu que vou te ajudar...

Ingrid Raina

 

Diário de viagem II

Hoje é dia 23 de abril de 2011, sábado.
No aeroporto
Viajar é muito bom, mas sempre tem que ter uma paciência extra! Aconteceram muitas coisas, tanto boas como ruins.

Depois que “dormimos” no aeroporto na quarta, fomos para o aeroporto Santos Dumont para guardar as coisas. Logo fomos passear pelo centro, tirei muitas fotos (que depois irei postar). Fiquei um pouco impressionada com a loucura do trânsito, porque tinha uns caras muito loucos e uns motoqueiros que saiam buzinando como que se falasse “fique parado que eu tô passando”, foi bastante doido.

Chegamos ao Bondinho depois de muita dificuldade. Lá andamos de Bondinho e conhecemos os morros, uma vista maravilhosa e um sol super quente.

Depois fomos ao Cristo Redentor. Surpreendentemente enorme! Nunca vi coisa tão espetacular. Isso me despertou uma curiosidade: Como o ser humano consegue fazer uma coisa milhares de vezes maior que ele? É incrível! Uma coisa tão enorme.

Depois fomos almoçar, uma comidinha boa e caseira. Nessa época as coisas são muito caras por ser feriado.

Depois continuamos passeando e tirando foto dos prédios, monumentos e outros lugares curiosos e bonitos. Simplesmente adorei o Rio, oh lugarzinho simples e com prédios lindos.

Chegamos em Copacabana e fomos conhecer o mar pela primeira vez. Eu não sou muito fã de água e areia, acho que eu não nasci pra isso. Prefiro ficar na cidade mesmo e conhecer lugares históricos. Mas foi legal, só que estávamos sem roupa de banho, então só andamos um pouco na areia e a Bianca foi no mar. Tiramos algumas fotos no mar e, claro que não podia falta, no calçadão de Copacabana.

Continuamos nosso passeio e fomos para o Maracanã, mas, chegando lá, estava fechado. Eram quase cinco horas da tarde, não dava mais tempo de conhecer. Então fomos tentas ir ao Museu Histórico Nacional, mas chegamos lá cinco e meia e já estavam fechando também. Pena que tudo fechava cedo. Só nos restava ir embora.

Voltamos para o aeroporto para pegar nossas coisas e irmos para a casa da Bia, amiga do meu tio. Ela mora em Araruama, um lugar bastante longe da Capital.

Para chegar em Araruama, tivemos que passar pela ponte Niterói, a maior ponte do mundo, com seus 13 km.

Depois de umas duas horas de viagem, chegamos na casa da Bia. A casa dela é bastante grande e bem confortável, vai ser triste ter que voltar pra Brasília...

Saindo do Aeroporto
Igreja Candelaria
Aeroporto Santos Dumont
Foto tirada do Pão de Açúcar
Eu no Pão de Açúcar
Bondinho
Eu no Cristo Redentor
Primeira vista do mar
Calçadão de Copacabana
Big Ben :P kkk
Museu Histórico Nacional
Maracanã


Texto e fotos Ingrid Raina

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Diário de viagem I

Legal, uma semana praticamente sem aula... O que fazer? Viajar? Ficar em casa? Sair com o pessoal?

(20/04/11 às 3:08 hs)

Eu estou no Rio de Janeiro. A capital cultural do Brasil, vamos dizer. Por que, né?! Simplesmente porque o Rio é mais conhecido do que minha maravilhosa cidade Brasília! Quando se fala em Brasil, o pessoal só lembra de Cristo Redentor, de samba e Rio de Janeiro. Congresso Nacional, Catedral e os Palácios que é bom, nada!

Então, essa é a primeira vez que eu andei de avião (avião não voa, dã! kkk), de novo: essa é a primeira vez que voei de avião e foi muito emocionante. Fiquei surpresa, pensei que eu fosse ter mais medo, mas não. Como eu me senti? Parecia que estava andando de elevador, mas um elevador bem demorado, hein. Lembrei do elevador da Fantástica Fabrica de Chocolate, pra quem já assistiu, lembra da parte que eles estão em um elevador e ele leva para todos as partes da Fábrica.

Agora, estou no aeroporto, que parece mais uma cidade de tão grande que é (exagero!), já andei o corredor enorme tantoo! Me senti num filme americano quando vi uma máquina de REFRIGERANTE! Achei um máximo e tinha que experimentar, né?! kkkkk  2 reais a latinha, super divertido.

Amanhã, ou melhor, hoje vai ser um dia super cansativo e eu já estou exausta, mas não tem lugar pra dormir, ou seja, estou eu, agora, numa mesinha escrevendo as 3 horas da manhã. Meu tio já tem a viagem toda programada. Enfim, acho que vou dar uma descansada, depois escrevo mais. Ainda não caiu a ficha! Eu estou fora de Brasília, não tô acreditandooo!

Saindo de casa
Aeroporto de Brasília Juscelino k.
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão
Máquina de Coca-Cola!


Escrevendo para o Blog
Morreendoo de sono
  
Texto e fotos: Ingrid Raina

Cheguei!

Ufa, enfim em casa!

Eu estava no Rio de Janeiro nessa semana e cheguei hoje, por isso não estava postando nada, mas escrevi um pouco sobre minha experiência e irei postar junto com algumas fotos.

Gostei muito da viagem, nunca tinha ido para o Rio e nem andado de avião, então foi uma aventura kk, sem contar com os imprevistos que houve.

Adoreeeeei a cidade, muito lindo todos os prédios e morros. Valeu a pena tudo o que passei!

Ingrid Raina


Fotos de Ingrid Raina

terça-feira, 19 de abril de 2011

E tem dias...


Todos tentam manter a calma, não nos chatearmos à toa, não gritar com as pessoas. Todos têm dias bons e ruins. Todos evitam olhar para as pessoas ou vê-las quando está se sentindo feio. Todos tentam não mostrar sua infelicidade, tentam não expressar o medo, não demonstrar a vergonha e se esconder de seus próprios sentimentos.

Nós temos nossa hora de explodir com o mundo, um dia para virarmos “emo”, chorar, ficar deprimido, gritar com todos, virar a cara para as pessoas, conversar com ninguém, se trancar no quarto, ouvir sua música e pensar.

Tem horas que queremos alguém, outras que só queremos a nós. Dias que choramos, dias que rimos demais. Dias que saímos, dias que nos excluímos. Dias que queremos viver intensamente e outros que queremos não ter nascido.

Dias que tudo dá certo, outros que parece que estão todos contra nós. Dias que queremos parar e dias que queremos excluir. Dias que queremos dormir e dias que queremos ver o sol nascendo.

Todos querem saber o que passa na cabeça do outro. Todos querem ser vistos como os bons, e não como vilões. Todos querem ser felizes. Todos querem sentir o significado de felicidade. Todos querem tudo. Eu quero tudo. Você quer tudo. Todos querem tudo.

Os dias compõem a semana. Semanas geram meses e meses geram anos. Anos geram momentos. Momentos especiais, tristes, alegres, de dor, de mágoa, de sofrimento, de vitórias, de derrotas e de conquistas. E cada momento faz parte da vida. Uma vida que não só se ganha, mas que perde e aprende. Que aprende, mas comete o mesmo erro por ser cego da verdade...

Eu só quero viver minha vida. Eu só quero que venha mais dias e dias e, não importa como, eu sempre estarei de cabeça erguida e rindo por fora, apesar de chorar por dentro.

Ingrid Raina


domingo, 17 de abril de 2011

O que a sociedade precisa



Eu sempre visito meus blogs favoritos (os blogs citados no "Só os melhores merecem"). E hoje fui ver a postagem recente do blog VoLVer. O post com o nome "Momentos", tem um vídeo que me chamou muita atenção. Uma coisa bastante simples. Vários vídeos unidos em um só.

Comecei a refletir... Percebi que tinha começado a me emocionar vendo o tal vídeo. Por que? Nem eu sabia direito. Um vídeo besta, com várias pessoas, cada uma com a sua vidinha. Momentos tristes, engreçados, alegres, de susto, de idiotices. Momentos...

Percebi então o que tinha me chamado a atenção: O valor da simplicidade. Esse é o emocionante do vídeo. Como o simples pode ser belo, como o simples pode causar tanta reflexão, como o simples é simples e não apela para chamar atenção. Ele simplesmente é simples e maravilhoso.

Visitem o site, reflitam, interpretem. Tente sintar a emoção que o vídeo tenta nos trazer. Tente valorizar a simplicidade de cada momento, de cada segundo que passa.

http://www.everynone.com/

Ingrid Raina

Quem sou eu?

 
Tento fugir dessa pergunta. Tento saber a resposta. Pergunto para outras pessoas
Mas se eu não sei quem sou, quem vai saber?

Não sou quem realmente sou, pois tenho a impressão que sou várias ao mesmo tempo. Tenho a impressão que mudo com cada pessoa. Serei eu falsa? Ou só me adapto com cada um? Será que cada um tem de mim o que merece?

Sou eu uma pessoa boa? Sou eu uma pessoa emotiva? Sou eu uma pessoa má? Ou será eu uma pessoa odiada?

Por que eu me perco no poço dos questionários? Um poço sem fundo e pelo qual não encontro nenhuma pequena luz. Por que nunca acho respostas? Será delas perguntas que nunca serão respondidas? Ou serão elas perguntas que só o tempo responderá?

Quem sou eu? Por que estou aqui? Estou no caminho certo? De onde vim? Pra onde vou? Existirão respostas pra tantas perguntas?

Você sabe quem você é? Você sabe seu propósito nesse mundo?

Ser diferente é ser louco? Ser igual é ser plagiador? Ser louco é ser perigoso? Ser feliz é ser irrealista? Ser legal é se preocupar? Ser amado é ser iludido? Ser inteligente é não acreditar? O que é viver? O que é acreditar? O que é sentir?!

O que é ser eu mesma, se eu ainda não sei quem sou?

Ingrid Raina


sábado, 16 de abril de 2011

Um dom





 Ser feliz é não se importar facilmente com os problemas
Ser feliz é não se preocupar com o dia de amanhã
Ser feliz é ter esperança que tudo vai dar certo

É ver o belo no simples
Chorar quando preciso
Rir para quebrar o clima tenso
Levar a vida na esportiva e nunca apelar
É perceber as pessoas que estão a nossa volta
É dar valor em pessoas que nos valorizam

É saber perdoar
Saber a hora certa de parar
Saber que sempre vai ter alguém do seu lado
Saber que a vida é bela

É conseguir aprender com os erros
Conseguir consertar os estragos
Unir o que está separado
E separar o que não combina

Ser feliz é a arte de viver sem estresse
É ter paciência
O que poucos conseguem

Mas o mais importante
É saber compreender a vida
Saber usar aquilo que ela nos oferece
Utilizando as coisas boas para nosso favor
E descartando as coisas ruins

Ser feliz é saber interpretar
E saber quem você é
Saber o que você quer
Saber como conseguir

Ser feliz é um dom
Que poucos conseguem dominar

Ingrid Raina

O fato de odiar o que não odeio


Eu tenho dó de mim...

Olho para o céu e vejo o sol brilhando no alto
Quente e sozinho
Percebo que, às vezes, todos odiamos ele só por fazer seu trabalho

Vejo a chuva
Percebo que odiamos ela, quando nos molha

Odeio o fato de ter que odiar algo por fazer o certo
Por fazer sua obrigação
Por fazer o que deve ser feito

Odeio suas decisões
Odeio a maneira de como me faz falta
Odeio a maneira de como me faz me odiar
Eu te odeio

Mas o pior é que eu odeio te amar
E odeio ter que te odiar
Ah! Chega de tanto ódio

Mas é isso que a saudade está fazendo comigo
A saudade me machuca
Por fora estou rindo, mas por dentro estou sangrando
Por dentro fico pensando de como quero ver você novamente
De como quero estar ao seu lado

Quero olhar nos seus olhos
Sentir seu abraço
Ouvir sua voz

Odeio ter que sair no sol
Odeio ter que sair na chuva
O calor do sol representa o calor da minha raiva
A chuva representa as minhas lágrimas
E eu represento o resto que você deixou para trás

Ingrid Raina

 

Filmes X Livros


Quem já leu e assistiu aos filmes e livros da Saga Crepúsculo sabem do que eu vou falar agora...

Então, uma pessoa escreve um livro e, de tanto sucesso que faz esse livro, decidem criar um filme...

Sinceramente, eu não sou de assistir filmes, muito menos filmes que eram livros. Na minha opinião, ler os livros, nos dão muito mais emoção e curiosidade.

E quando lemos o livro e assistimos ao filme só para poder comparar. Eu faço isso direto!

Às vezes isso dá certo, como os filmes e livros de Harry Potter.

Quais as vantagens dos livros? Livros tem muito mais detalhes, por causa do tempo mínimo do filme. Então fica faltando algo na história. Fica faltando um “tempero” a mais.

Não posso culpar os filmes, claro, pois eles têm que ter um tempo limite, senão fica muito cansativo. Também não posso culpar os filmes, pelo fato de já ter lido o livro. Se eu já li o livro, então eu já sei a história com os mínimos detalhes e sinto falta de algo quando vou assistir ao filme.

Os livros nos dão a vantagem de interpretar da forma que queremos, enriquecer nosso vocabulário, ler e reler quantas vezes quiser.

Os filmes nem sempre “respeitam” a obra original, às vezes para dar uma incrementada, eles acrescentam cenas. Os filmes são bons para aqueles que tem, vamos dizer, preguiça de ler. Ou gostam de mais emoção, ou acham mais fácil assistir ao filme (além de mais fácil, também é mais rápido).

Enfim, eu só queria deixar essa minha opinião, cada um tem seu gosto. Uns gostam de ler e outros de assistir filmes...

Ingrid Raina

 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Textos sobre Bullying I




Eu olhava para aquela garota e via a tristeza em seu olhar.
Cheguei a me questionar o porquê, mas a coragem não me levava a ela
Cheguei a chorar vendo o seu sofrimento, mas continuei distante
Pensei que estava sentindo dor, mas ela não estava machucada
Não fisicamente.

No dia seguinte, avistei a mesma garota
Parecia estar falando sozinha
“Eu não sei mais o que fazer, quero dar um fim”
Do que ela estava falando?
Queria muito eu saber, mas a coragem mais uma vez não me vinha
Cheguei mais perto
Me assustei, pois ela não era a mais bela
“A garota mal amada, a garota feia, a garota que sofre e que ninguém se importa”

Refleti...
Olhei ao meu redor...
Percebi...
E me condenei.

Olha onde viemos parar!
Julgar pessoas inocentes pela aparência
Julgar pessoas boas pela parte física
Não conhecer suas partes psicológicas e julgá-las
Somente julgá-las por diversão
Julgá-las para nos sentir superior

Mas o que realmente é ser belo?
O que é ser fisicamente perfeito?
O que é ser o melhor?
O que isso nos traz de bom?
O que ganhamos com tudo isso?

A beleza é a felicidade?
A humilhação é prazer?
A tristeza é sempre dolorosa?
Os pensamentos são vazios?
Esses seres humanos têm capacidade de pensar?
Eu tenho a capacidade de conhecê-la melhor?
Eu tenho a capacidade de não julgá-la somente pela aparência?

Você tem a paciência de me ouvir?
Você tem o interesse em me conhecer?
Você conhece os seus limites?

Você gostaria que fizessem esse tipo de brincadeira com você?
Você gostaria de estar no lugar dessa garota?
Você gostaria de ser julgado por alguém que não te conhece?

Pare...
Pense...
Reflita...
E conclua...
Ninguém é perfeito demais para ter a audácia de apontar os defeitos do próximo!

Pensem nisso!

Ingrid Raina

E tudo acabou de repente



Você diz que não, mas eu sei que você não me quer mais do seu lado. Não é a toa que não temos mais assunto. Eu tento falar com você, mas você me deixa falando sozinha.

Saudade dos velhos tempos, aqueles que conversávamos como se nunca tivéssemos nos falado antes. Eram tantos assuntos, tantas risadas, tantas besteiras.

Tudo mudou, talvez você esteja cansado de mim. Talvez eu tenha mudado. Eu sempre fui chata e só agora você está vendo isso. Não te culpo por me rejeitar. Mas só agora? Agora que eu já me viciei em você? Depois de todas aquelas promessas de “amigos para sempre”? Só agora você vai me deixar e esquecer a nossa amizade?

O pior não é isso... Sabe o que é? O pior é que eu não sei o motivo. O pior é saber que fui trocada. O pior é ser esquecida aos poucos. Por que você não acaba com tudo isso de uma vez?

Você já me esqueceu, agora é a minha vez... Coisa impossível, mas com alguma ajuda, eu vou conseguir. Espero. É como dizem, amizade verdadeira a gente nunca esquece. Não sei de você, mas eu sempre fui bastante sincera, até mesmo quando estava com ciúmes ou com raiva. Sempre mostrei meus sentimentos e nunca fui falsa com você.

Será que isso tudo foi de mentira? Será que nunca existiu uma verdadeira amizade entre nós? Ou era só coisa do momento? Por que tudo mudou?

Eu não queria que terminasse assim. Perder um amigo é pior do que perder a própria vida, pois, sem você, eu não sei o que será de mim. Eu sempre confiei em você e do nada você vira as costas e finge que eu não existo, briga comigo como se eu fosse uma qualquer, pisa em mim como se nunca tivéssemos sido amigos.

Olha só a que ponto você chegou. Me esquecer deve ser fácil, pois você conseguiu isso tão rápido. Pelo menos é o que parece. Não existe coisa pior do que a traição! Odeio a falsidade também! E quando as duas vêem juntas, nem me fale.

Espero nunca mais precisar ouvir seu nome, nunca mais ver a sua cara, nunca mais pensar em você, nunca mais querer você, nunca mais... Ser feliz de novo... Ser feliz dói, pois sempre, sempre! No final acabamos nos decepcionando e as ilusões acabam, vindo assim, a dolorosa verdade.

Ingrid Raina

 

O mundo contra todos


Situações chatas das quais não conseguimos fugir. O mundo está cheio de armadilhas. Desilusões, traições, falsidade, humilhação. O que há de errado com esse nosso mundo? Ou serão nós os errados?

Eu paro e penso: o que fazemos para as pessoas nos tratarem de tal maneira? Ou não é culpa nossa? Por que elas fazem isso? Isso tem haver com a educação dada pelos pais, revolta com alguma coisa, vingança ou prazer?

Alguém tem que ser culpado! Oh, pais que não sabem ensinar valores para seus filhos! Oh, garotos e garotas que estão se divertindo com a humilhação dos outros! Garotos que mentem o tempo todo... Oh, sociedade crítica e que julga sem precisão e que obriga as pessoas a desejarem estar dentro do “sistema da perfeição”.

O que leva um ser humano a enganar tanto o outro? A humilhá-lo, a querer desejar o mal do indivíduo até o seu fim? A invejar quando o outro tem mais facilidade do que ele em algo? Explicações! Eu preciso entender a mente humana.

Estou lendo um livro que fala muito sobre esse assunto. O Vendedor De Sonhos: O Chamado. Um livro muito bom. Por enquanto estou só começando a lê-lo, mas já me apaixonei pelo assunto e pelas críticas que o autor faz.

-Antes de julgar o outro, pergunte para si mesmo: quem sou eu?
-A mente humana sempre nos surpreende e cada um tem a sua história, por isso julgar uma pessoa, sem antes conhecer sua história, não é muito legal.
-Estamos presos no sistema padrão da sociedade. Estamos vivendo só por viver e esquecendo que temos propósitos maiores.
-Qual o seu maior sonho? E o que você faz para realizá-lo?
-Todas as pessoas são loucas, a diferença é que, umas têm a loucura oculta e as outras se assumem.

Agora responda as questões: Quem é você? Qual o seu maior sonho? E o que você faz para realizá-lo?

Fica aí uma pergunta difícil e, cabe à cada um, a capacidade de se interpretar e respondê-las.

 Ingrid Raina


Vamos conversar?


Minhas idéias estão transbordando na minha cabeça, mas a falta de tempo não me deixa escrever! Como é difícil ser aluno de ensino médio! Até que eu tento conseguir arranjar um tempo para escrever, mas não dá mesmo. Então me desculpem.

Estava eu pensando, nunca me esqueço do meu blog, é como se fosse um filho. O nome do blog é um pouquinho complicado, não é mesmo? Eu concordo. Estou pensando em mudar, mas ainda não sei um nome legal e disponível.

Esse blog foi criado com outros objetivos. Eu, como escritora anônima, tenho livros escritos, mas não publicados. Histórias de Garotas é o nome de uma das minhas coleções, que já tem a 5ª edição. Então, fiz esse blog com o objetivo de falar um sobre esses meus livros. Como eu era (ainda sou) anônima, decidi desistir dele. Ano passado, minha tia deu a idéia de criar um blog e escrever minhas redações nele. E aqui vim parar, com vocês leitores.

Então é isso, decidi explicar mais um pouquinho sobre o blog. E se alguém tiver uma idéia legal para o nome do blog pode mandar.

Ingrid Raina

domingo, 10 de abril de 2011

Mrs. Lonely



Hoje eu acordei tarde. Olhei para um lado e não tinha ninguém. Olhei para o outro e me deparei com a parede. Eu estava sozinha naquele lugar sombrio. Logo vieram os pensamentos para me atormentarem.

“Por que você quer deixá-lo?”, eles perguntavam. A resposta não era fácil. Não era fácil de explicar, mas era fácil de sentir. E o que eu estava sentindo era dor.

“Me deixem!”, gritei como se eu pudesse obrigar meus pensamentos a se calarem. Espere... Eu podia. Podia, não? Não. Eles são mais fortes do que eu. Meus sentimentos são mais fortes do que eu. A emoção vencendo a razão.

Como diz a música da Stacie Orrico, “Meu coração é como uma criança e minha mente é a sua mãe, eu tento lhe dizer o que é certo, mas o coração nem liga, ele grita e briga” (Tantrum). Uma criança rebelde que não obedece a mãe.

“Você já se perguntou o que está acontecendo?”, ele só sabia me fazer perguntar difíceis, mas essa não precisou de pensar muito na resposta. “Eu sei muito bem o que está acontecendo! Ele me abandonou!”. “Mas qual o motivo?”, ele não parava.

“Is it me? Am I so complicated? … And it’s the only question that I never asked.”, comecei a cantar outra música da Stacie Orrico. (Será eu? Eu sou tão complicada? E essa é a única pergunta que eu nunca me fiz / “Is it me”).

Esses dias eu estou ouvindo muitas músicas da Stacie. Me identifiquei com elas e me passam emoções e mensagens. Me fazem pensar em coisas que nunca questionei. Me mostram que eu não sou a única.

Às vezes falamos que estamos só, mas nunca estamos. Ou estamos no pensamento de alguém, ou com os nossos pensamentos, ou estamos juntos com todos aqueles que também acham que estão só.

Eu estou com você. E você? Está comigo?

Ingrid Raina

 

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