Esse é um espaço que tenho para escrever o que penso, o que sinto. Fazer críticas sobre a sociedade, o mundo que vivemos, as atitudes e julgamentos das pessoas.

É sempre bom ver o que os outros pensam, cada um tem seu ponto de vista, e esse é o meu. Espero que gostem, pois o que faço é com muito carinho.

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Uma pessoa que adora escrever e usa a escrita como um desabafo sobre seus sentimentos e críticas que muitas vezes tem dificuldade de expor em seu dia-a-dia. Estudante de Pedagogia da Universidade de Brasília. (ingridraina.dirgni@gmail.com)

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Enfim Julho?

E eu não tinha mais nada o que fazer mesmo. Decidi ir o olhar o nada. Sentei na calçada e comecei a ver os carros indo e vindo, cachorros perdidos na rua, pessoas andando e olhando estranho para mim. Nada disso era o que procurava, nada disso era o que eu realmente queria ver.

Ah, esse mês insuportável, do qual eu nem a escola tenho para me distrair. Parar pra perceber que passei metade do ano pensando em você. Pois é, eu realmente não tenha nada mais o que fazer mesmo.

Ser feliz como, se minha felicidade está tão distante, tão impossível, tão... Tão. Que estranho, nem sei eu como falar o que me faz falta. Nem eu sei dizer o que quero fazer ou comer, só sei que tô com vontade. Se eu não sei, ninguém deve saber por mim, não é mesmo? Que pena. E nem pra alguém me ajudar! Eu preciso tanto de ajuda. Mas o pior é que eu preciso da ajuda daquele que me fez ficar confusa, me magoou, me fez chorar e me fez ficar assim. Eu preciso de você.

Eu preciso da pessoa que não me quer, da que está longe, da que me faz chorar todas as noites, a que não sai da minha cabeça. É, eu não quero ninguém que está do meu lado, eles não me servem. Eu só quero aquele que não está nem aí pra mim.

Oh, mês infeliz! Esses dias todos sem ter o que fazer, só me resta pensar em você, lembrar de como era bom de ter e ser infeliz sem te ver.

Ingrid Raina

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